segunda-feira, 19 de maio de 2014

Atenção (1ºH, I, J, K e L de 2014)! Anotem o texto abaixo! Será importante para iniciarmos nossos estudos sobre a globalização e a mundialização do capital.

O capitalismo informacional e a globalização



Vivenciamos hoje, mais uma revolução. Você se lembra das anteriores? As chamadas revoluções industriais? Elas foram movidas a energia: carvão, petróleo e eletricidade. Mas a revolução em curso é movida a conhecimento! Por isso, dizemos que o capitalismo atual vivencia a revolução informacional. Hoje, as indústrias estão próximas às universidades e centros de pesquisa (os tecnopolos) e são ávidas por novos conhecimentos e tecnologias.
Por causa dos avanços tecnológicos novos espaços surgiram: os espaços virtuais – capazes de interligar diferentes pontos do planeta quase instantaneamente, fazendo circular ideias, conhecimentos, cultura.
As novas redes de comunicação, os aviões a jato, os cabos de fibra óptica e a internet nos integram em uma aldeia global – acentuando o processo de globalização, isto é, integração mundial.

O processo de globalização

É intrínseco ao desenvolvimento do capitalismo no mundo. Trata-se de um processo de integração cultural e econômica em escala mundial intensificado pelos avanços nos meios de comunicação e transporte ocorridos a partir de 1970. Apresenta dois aspectos:
·         Padronização cultural: os mesmos produtos (roupas, filmes, músicas, alimentos...) são consumidos em vários países. Os hábitos se aproximaram.
·         Mundialização da economia capitalista: relaciona-se com o domínio e expansão das multinacionais e com a integração econômica entre países através dos blocos econômicos.
Também, a globalização é caracterizada pela intensificação dos fluxos de capitais, mercadorias, pessoas e informações pelo mundo. Seu maior símbolo é a internet.
Ø  Os fluxos de capitais: são os investimentos estrangeiros que se materializam em instalações industriais, redes de lojas, supermercados, estradas, hidrelétricas, trens... Tais investimentos ocorrem em países que apresentam um conjunto de vantagens para os investidores, tais como: mercado consumidor, mão-de-obra barata, situação política e econômica estável.
Consequências:
- estimulam o crescimento econômico (geram mais empregos e aumentam a arrecadação de impostos);
- aumentam o volume de divisas se a produção estiver voltada para a exportação;
- tornam a concorrência interna mais acirrada.
Ø  Os fluxos de mercadorias: tem como principal fator, a modernização dos transportes, especialmente o marítimo. Hoje, um mesmo produto é encontrado em diferentes pontos do planeta.
Ø  Os fluxos de informações e pessoas: os avanços nos meios de comunicação e transporte diminuíram as distâncias, tornando o mundo “menor”. As informações circulam em tempo real, o mundo está mais conectado, daí o termo “aldeia global”.

PORÉM... A GLOBALIZAÇÃO PARA MUITOS PAÍSES É PRATICAMENTE UMA FÁBULA... NÃO É UM PROCESSO UNIVERSAL!

A globalização não é universal. Até esse momento, existem limitações à ampliação desse processo, pois há países subdesenvolvidos que:
- são essencialmente agrícolas;
- os setores modernos da economia são voltados à exportação;
- indústrias são quase inexistentes;
- são altas as taxas de desemprego;
- grande parte da população não consegue suprir suas necessidades básicas;
- São baixos os investimentos em educação e pesquisa científica.

Expressões comuns ao período global:
Centro = países que apresentam progresso técnico/ Investem em pesquisas científicas e comandam a economia mundial.

Periferia = países que estão à margem do progresso técnico e cumprem ainda o papel de fornecedores de matérias-primas e gêneros agrícolas.