quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Classificação do relevo brasileiro

Oisss!!! Segue por aqui as orientações para a realização da primeira atividade do 4º Bimestre: "Classificação do relevo brasileiro".

Etapas:

  • Assista o vídeo disponível no youtube: Geografia - aula 02 - geologia e geomorfologia.
Observação: a vídeo-aula trata de questões já estudadas no 3º Bimestre. Mas, a partir de oito minutos, tratará do relevo brasileiro.

  • Analise os mapas sobre as classificações do relevo brasileiro:
Mapa 1 - Classificação do relevo brasileiro segundo Aroldo de Azevedo - 1940:






















Mapa 2 - Classificação do relevo brasileiro segundo Aziz Ab´Saber - 1960:























Mapa 03 - Unidades do relevo brasileiro - classificação de Jurandyr Ross - 1990:


































Responda:

  • Escreva as principais características do relevo brasileiro.
  • Explique a primeira classificação do relevo brasileiro (Aroldo de Azevedo).
  • Diferencie as classificações de relevo dos geógrafos Aziz Ab' Saber e Jurandyr Ross em relação aos métodos de análise (para levantar dados e classificar o relevo) e classificação.
  • Hoje, a classificação do relevo associa as informações altimétricas com os processos de erosão, sedimentação e gênese (origem) - integrando-os às estruturas geológicas nas quais ocorrem. A partir dessa reformulação, conceitue:

a) Planície:
b) Planalto:
c) Depressão:

  • Quais são as unidades do relevo brasileiro estruturadas mais recentemente? (Cite suas denominações).


Boa atividade!


Atenção para as respostas! É assunto de avaliação!


1) O relevo brasileiro apresenta grande diversidade de formas e estruturas, como serras, escarpas, planaltos, planícies, depressões, chapadas e outros. É antigo, bastante desgastado pelo tempo (erodido), portanto apresenta altitudes modestas (nenhum ponto ultrapassa 3 mil metros) e não apresenta dobramentos modernos.


2) A classificação do geógrafo Aroldo de Azevedo (1910-1974) foi elaborada em 1940 e considera, sobretudo, as cotas altimétricas (altitudes), definindo planaltos, como superfícies levemente acidentadas, com mais de 200 metros de altitude; e planícies, superfícies planas, com até 200 metros de altitude.

3) Aziz Ab Saber propôs uma nova definição na década de 60: planaltos (áreas em que o processo erosivo supera os de sedimentação) e planícies (áreas onde os processos de sedimentação superam os de erosão). Em sua classificação, os planaltos correspondem a 75% do relevo brasileiro e as planícies, 25%. O geógrafo, na época, não contava com tecnologias (contava com poucas fotografias aéreas) e suas observações eram in loco, isto é, o geógrafo fazia inúmeros trabalhos de campo. 

Já, Jurandyr Ross, contando com as imagens de radar (obtidas pelo projeto Radambrasil entre 1970 e 1985), fez uma mapeamento minucioso do relevo brasileiro e em 1989, elaborou uma nova classificação, apresentando uma nova estrutura de relevo: a depressão (relevo aplainado, rebaixado em relação ao seu entorno, onde predominam processos erosivos).


4)Planaltos: áreas onde os processos de erosão superam os de sedimentação; planícies: áreas onde os processos de sedimentação superam os erosivos; depressão: áreas com altitudes inferiores em relação ao relevo circundante.

5) Planícies: planície do rio Amazonas, do rio Araguaia, do pantanal mato-grossense, do rio Guaporé, dos Patos e Mirim e litorâneas.

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